quarta-feira, 21 de abril de 2010

DIP ( DOENÇA INFLAMATÓRIA PÉLVICA

A doença inflamatória pélvica (DIP) é uma infecção dos órgãos reprodutores femininos, causados por ação bacteriana, com maior frequência entre as mulheres jovens que mantem constantes relações sexuais, especialmente com múltiplos parceiros. Raramente ocorre após a menopausa. É uma doença sexualmente transmissível (DST).
É transmitida por bactérias como o gonococo, as causadoras da clamídia em maior incidência .Há outros agentes mas de menor ocorrência.

Transmissão

Ocorre durante o ato sexual quando a(o) companheiro(a) estão contaminados; no parto, se a mãe estiver infectada, ou por contaminação indireta se, por exemplo, uma mulher usar artigos de higiene íntima de uma amiga contaminada. Há casos raríssimos de contágio em vasos sanitários, se houver um ferimento proeminente na vulva feminina e por contágio através de uso de artefatos contundentes ou agulhas infectadas chamada septemia gonocóquica.



 Progressão e sintomas

O intervalo de tempo entre a contaminação e o surgimento dos sintomas e o período de incubação é variável vai de, 2 a 4 dias, excepcionalmente podendo alcançar 30 dias.
Mais comum em mulheres jovem, que mantêm constantes relações sexuais, são a ardência ao urinar ou disúria acompanhada de febre baixa e o aparecimento de corrimento que varia do amarelo ao purulento que sai da vagina, com odor característico e forte. Uma complicação perigosa é consequência de disseminação para o trato genital superior, com dores abdominais e até sangramento, podendo atingir o útero, tubas uterinas e cavidade abdominal em especial, resultando na infertilidade. No homem é conhecida como Uretrite ou infecção da uretra. Se atingir as trompas, pode dar origem a abscessos ou obstruções severas. Na região da vulva pode afetar a Glândula de Bartholin, ocasionando as chamadas Bartholinites: essa inflamação deixa a vulva sensível e perigosamente exposta a novas infecções.


 Diagnóstico

O diagnóstico é basicamente clínico, não havendo necessidade de exames laboratoriais específicos. Porém, se houver necessidade como, por exemplo, estudos epidemiológicos O mais eficiente é o chamado coleta "in vitro" ou local, através de "swab" (uma longa haste com pedaço de algodão na ponta). O material recolhido é transposto em um campo de cultura e após 72 horas o especialista conta a quantidade de bactérias por mm quadrado indicando assim o grau de contaminação do(a) paciente.


 Tratamento

Além de medidas de higiene, e o uso de proteção (preservativo/camisinha) compreende o uso de antibióticos e quimioterápicos, sob rigorosa prescrição médica, pois pode haver um mascaramento da doença, com consequencias imprevisíveis para a pessoa.


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