sexta-feira, 30 de abril de 2010

CÂNCER DO COLO DO ÚTERO

O câncer de colo do útero tem sua origem principal na junção escamo colunar, tanto do epitélio escamoso como de epitélio colunar. São reconhecidas duas principais categorias de carcinomas invasores da cérvice:
  • Carcinoma de células escamosas - representa cerca de 80% dos casos.
  • Adenocarcinoma - representa cerca de 10% dos casos, demonstrando aumento crescente de incidência em mulheres mais jovens, talvez pelo uso indiscriminado de contraceptivo hormonal.
C


O câncer de colo uterino é um dos tipos de câncer que mais mata mulheres no Brasil. Ele possui uma particularidade: antes de tornar-se uma doença maligna, apresenta lesões precursoras, isto é, lesões que ainda não são câncer mas que poderão se tornar. A existência de lesões precursoras é a principal característica do câncer de colo de útero, dando condições ao médico de tratá-lo precocemente e conseguir a cura.

As principais CAUSAS do câncer de colo do útero:
  • Início precoce de atividades sexuais
  • Múltiplos parceiros sexuais
  • Vários partos
  • Doenças sexualmente trensmissíveis (HPV - Papilovírus)
  • Higiene íntima inadequada
  • Tabagismo
SINTOMAS


A fase inicial da doença não possui sintomas, por isso sua detecção só é possível através de exame preventivo. Conforme a doença progride, os principais sintomas são sangramento vaginal, corrimento e dor.




REFERÊNCIAS:

Elisama Cruz Gonçalves

quarta-feira, 28 de abril de 2010

DEBRIDAMENTO

É a remoção do tecido desvitalizado presente na ferida. Atualmente os métodos utilizados na prática clínica são o autolítico, enzimático, mecânico e cirúrgico.

Autolítico – usa as enzimas do próprio organismo humano para dissolver o tecido necrótico. Isto ocorre quando os curativos oclusivos ou semi-oclusivos são utilizados. Geralmente não causam dor e requerem pouca habilidade técnica para sua realização. O debridamento pode ser bastante lento, mas é o mais seletivo. Na presença de infecção ou em grandes extensões de necrose assim como em pacientes imunodeprimidos o seu uso é contra-indicado. A ferida apresenta odor durante o processo de debridamento. As coberturas sintéticas como hidrocolóide, hidrogel e filmes transparentes promovem o debridamento autolítico.

Enzimático – utiliza agentes químicos que são seletivos para o tecido necrótico e causam danos mínimos em tecidos saudáveis. Podem ser utilizados em feridas extensas com quantidades moderadas de tecido necrótico. Podem ter custo elevado e requerer prescrição para compra. Os dois agentes mais comuns são a colagenase e papaína. A colagenase é uma enzima isolada do clostridium hystoliticum. Digere o colágeno, mas não é ativo contra a queratina, gordura ou fibrina. O ph ideal da ferida para o seu uso é 6-8. A papaína é uma enzima proteolítica derivada do carica papaya. Nos Estados Unidos é combinada com uréia para ativação e sua ação ocorre com o pH entre 3-12. No Brasil a papaína é encontrada na forma de pó, solúvel em água ou na forma de gel. É utilizada em concentrações diferentes de 2% a 10%, dependendo das características da lesão.

Mecânico – Usam a força física para remover o tecido necrótico sendo produzido pela fricção com pinça e gaze, pela retirada da gaze aderida ao leito da ferida ou pela hidroterapia que força a remoção. Os curativos de gaze não são seletivos e danificam o tecido saudável ao remover o tecido necrótico; a cicatrização pode demorar mais tempo.

Debridamento Cirúrgico – utiliza métodos cirúrgicos para remoção do tecido necrótico. É freqüentemente considerado o método mais efetivo já que uma grande excisão pode ser feita com a remoção rápida do tecido. É utilizado para preparar uma ferida para receber o enxerto. É considerado invasivo e de custo elevado, requer o uso de sala cirúrgica. O debridamento instrumental pode ser realizado no leito do paciente por profissional não médico desde que habilitado. Para o enfermeiro, esta prática é regulamentada pelos Conselhos Regionais de cada estado.

Por/ Maria de Lourdes Silva

Tecido de Granulação


É o indicador da cicatrização e decorre da proliferação de fibroblastos e células endoteliais vasculares.Tem aparência rósea, lisa e granular e possui ainda aspectos histológicos caracterísitcos:   

  • Formação de pequenos novos vasos sanguíneos (angiogênese)  
  • Proliferação de fibroblastos

      Os novos vasos permitem a passagem de proteínas e células vermelhas para o espaço extravascular, logo o tecido de granulação é, com frequência, demaciado.

      (Alexandra Fernandes)

      terça-feira, 27 de abril de 2010

      TECIDO DE REPARAÇÃO:REPARO

      O REPARO DO TECIDO PODE SER DIVIDIDO EM DOIS PROCESSOS:
      • REGENERAÇÃO
                                             -resulta na restituição dos tecidos perdidos;
                                             -os tecidos com alta capacidade proliferativa renovam-se continuadamente e pode regenerar-se após uma lesão enquanto não forem atingidas as células tronco desses tecidos
      • CICATRIZAÇÃO
                                           -pode restaurar as estruturas originais, porém envolve a deposição do colágeno e a formação da cicatriz;
                                           -ao contrário da regeneração, a cicatrização com a formação de cicatriz ocorre se a estrutura da MEC(matriz extracelular) estiver danificada, causando alterações na arquitetura tecidual.



      Rafaely Araújo
                                                  

      domingo, 25 de abril de 2010

      Pigmentação

      Pigmentação



      Pigmento: substância de origem, composição química e significado biológico diversos que tem cor própria.

      Pigmentação: processo patológico ou normal, de formação ou acúmulo de pigmentos.

      • Há 03 classes de pigmentos:

      1. Melanina;

      2. Hemoglobina e seus derivados;

      3. Lipocromos;

      Esses são considerados pigmentos endógenos: produzidos por meio de atividade metabólica das próprias células do organismo.

      Pigmentos exógenos: alcaçam o interior do organismo por via respiratória, digestiva ou quando inculado através da pele, vindos já pré-formados do meio exterior.

       Pigmentações endógenas:

      • Pigmentações hemoglobínicas: a hemoglobina é a pigmentação que dá a cor vermelha as hemácias;o principal pigmento biliar é a bilirrubina, produto final do catabolismo da fração heme (uma das partes fundamentais da hemoglobina, que possui quatro anéis pirrólicos que contem ferro) da hemoglobina e de outras hemoproteínas, No aumento da produção de bilirrubina ou no defeito hepático da remoção deste pigmento da circulação sanguínea, eleva o nível de bilirrubina no sangue; para isso chamamos hiperbilirrubinemia. Que pode causar por exemplo a icterícia, que em crianças se não tratada pode... pela sua toxicidade.

      • Os passos da degradação do heme ate a bilirrubina são facilmente visualisados em áreas de hematomas.Onde as mudanças de coloraçãode vermelha (no extravasamento de hemoglobina) até a biliverdina responsável pela cor verde do hematoma e depois para a cor amarela.

      • Melanina: a coloração normal da pele, dos pêlos e dos olhos é devida a melanina. Essa tem ação protetora, protege a pele da ação lesiva dos raios solares, ela é formada pelos melanócitos, que quando são estimulados produzem melanina.

      Ex: na degradação e morte de algumas células epiteliais da epiderme na exposição ao sol.

       Pigmentações exógenas:

      • Antracose: quando pequeníssimas partículas de carvão são inaladas, podem atingiros alvéolos pulmonares, neste caso, são fagocitadas por macrófagos.

      Esse processo não causa alteração. Porem quando associado ao hábito de fumar, agrava os efeitos do fumo sobre os pulmões.



      • Também são exemplos de pigmentação exógena: a siderose e a tatuagem.

      BIOFILMES E INFECÇÃO HOSPITALAR

      Os Biofilmes são constituídos por uma comunidade estruturada de células aderentes a uma superfície inerte ou viva, embebidas numa matriz de exopolissacarídeo. Não são apenas camadas viscosas contendo microorganismos, mas representam sistemas biológicos altamente organizados, onde as bactérias estabelecem comunidades funcionais estruturadas e coordenadas.

      A vasta maioria das doenças infecciosas vêm sendo tratada eficientemente com antibióticos entretanto, de acordo com as pesquisas mais recentes, sabemos que tal tipo de estratégia pode ser ineficaz em duas situações:
      • Com organimos exibindo resistência inata à droga
      • Em bactérias presentes em biofilmes
      Biofilme formados por bactérias Staphyloccocus aureus na superfície de um cateter

      Em um biofilme as bactérias podem ser 1000 vezes mais resistentes a um antibiótico, quando comparadas às mesmas células planctônicas, embora os mecanismos envolvidos nesta resistência sejam ainda pouco conhecidos.

      Os biofilmes são usualmente encontrados em substratos sólidos, como equipamentos hospitalares, associados com soluções aquosas. A dificuldade de se erradicar essas bactérias desses locais, aliada a sua multirresistência a drogas antibacterianas, faz com que esses seres contribuam substancialmente para a mortalidade de pacientes hospitalizados.

      Sua ocorrência e persistência no ambiente hospitalar tem sido verificada em todo o mundo, particularmente em países em desenvolvimento como o Brasil, e tem tornado infelizmente muitos hospitais verdadeiras fábricas de doenças.

      É preciso que a população se conscientize da gravidade do problema e solicite que os hospitais de sua cidade tomem medidas para evitar a ocorrência de infecções nosocomiais, ou seja, hospitalar, como a implementação da Comissão de Controle de Infecção Hospitalar(CCIH).

      Portanto, acadêmicos da área de saúde e em especial, nossos colegas acadêmicos de enfermagem, vamos fazer valer a pena a nossa formação e fazer a diferença no combate a Infecção Hospitalar, quando execermos nossa profissão.

      postado por: ELISAMA CRUZ GONÇALVES

      quarta-feira, 21 de abril de 2010

      DIP ( DOENÇA INFLAMATÓRIA PÉLVICA

      A doença inflamatória pélvica (DIP) é uma infecção dos órgãos reprodutores femininos, causados por ação bacteriana, com maior frequência entre as mulheres jovens que mantem constantes relações sexuais, especialmente com múltiplos parceiros. Raramente ocorre após a menopausa. É uma doença sexualmente transmissível (DST).
      É transmitida por bactérias como o gonococo, as causadoras da clamídia em maior incidência .Há outros agentes mas de menor ocorrência.

      Transmissão

      Ocorre durante o ato sexual quando a(o) companheiro(a) estão contaminados; no parto, se a mãe estiver infectada, ou por contaminação indireta se, por exemplo, uma mulher usar artigos de higiene íntima de uma amiga contaminada. Há casos raríssimos de contágio em vasos sanitários, se houver um ferimento proeminente na vulva feminina e por contágio através de uso de artefatos contundentes ou agulhas infectadas chamada septemia gonocóquica.



       Progressão e sintomas

      O intervalo de tempo entre a contaminação e o surgimento dos sintomas e o período de incubação é variável vai de, 2 a 4 dias, excepcionalmente podendo alcançar 30 dias.
      Mais comum em mulheres jovem, que mantêm constantes relações sexuais, são a ardência ao urinar ou disúria acompanhada de febre baixa e o aparecimento de corrimento que varia do amarelo ao purulento que sai da vagina, com odor característico e forte. Uma complicação perigosa é consequência de disseminação para o trato genital superior, com dores abdominais e até sangramento, podendo atingir o útero, tubas uterinas e cavidade abdominal em especial, resultando na infertilidade. No homem é conhecida como Uretrite ou infecção da uretra. Se atingir as trompas, pode dar origem a abscessos ou obstruções severas. Na região da vulva pode afetar a Glândula de Bartholin, ocasionando as chamadas Bartholinites: essa inflamação deixa a vulva sensível e perigosamente exposta a novas infecções.


       Diagnóstico

      O diagnóstico é basicamente clínico, não havendo necessidade de exames laboratoriais específicos. Porém, se houver necessidade como, por exemplo, estudos epidemiológicos O mais eficiente é o chamado coleta "in vitro" ou local, através de "swab" (uma longa haste com pedaço de algodão na ponta). O material recolhido é transposto em um campo de cultura e após 72 horas o especialista conta a quantidade de bactérias por mm quadrado indicando assim o grau de contaminação do(a) paciente.


       Tratamento

      Além de medidas de higiene, e o uso de proteção (preservativo/camisinha) compreende o uso de antibióticos e quimioterápicos, sob rigorosa prescrição médica, pois pode haver um mascaramento da doença, com consequencias imprevisíveis para a pessoa.


      FEBRE REUMÁTICA ( FR )

      Febre reumática (FR) é uma doença reumática, inflamatória, de origem auto-imune, em resposta do organismo a infecções pelo estreptococo (Streptococcus pyogenes) do grupo A de Lancefield (classificação de grupos sorológicos, 20 em total).

       Tratamento

      Se necessita de ajuda, consulte um profissional de saúde. As informações aqui contidas não têm caráter de aconselhamento.
      A busca de um especialista é fundamental. Estabelecido o diagnóstico, a erradicação da infecção é feita com uma dose única de penicilina benzatina de acordo com a idade da pessoa. Paciente alérgico à penicilina tem como alternativa a eritromicina por 10 dias.
      O repouso é recomendado por um período de 2 a 3 meses. O paciente com poliartrite sem cardite deve fazer uso de anti-inflamatório não hormonal, como ácido acetilsalicílico (AAS®, Aspirina®) por 2 semanas e reduzir a dose gradativamente até completar os meses de repouso recomendados.
      A cardite exige o uso de anti-inflamatório mais poderoso. É recomendada terapia corticosteróide, bem como fármacos específicos, se houver insuficiência cardíaca. A coréia é tratada com repouso absoluto e tranqüilizante para pacientes com distúrbio do comportamento.


       Diagnóstico

      Poderá ser estabelecido mediante a avaliação das manifestações clínicas associadas à comprovação da infecção estreptocócica anterior. A ausência desta última diminuiria a probabilidade da doença, a não ser em casos de manifestações tardias, como exemplo as da coréia (movimentos involuntários abruptos: flacidez muscular, dificuldades na fala — disartria). Pode ainda ser feita uma dosagem de estreptolisina O, por ser um marcador fiável de infecção por Streptococcus pyogenes(exceto nas infecções cutâneas onde esta toxina não é produzida).

      ARTRITE REUMATÓIDE

       Artrite reumatóide é uma doença auto-imune sistêmica, caracterizada pela inflamação das articulações (artrite), e que pode levar a incapacitação funcional dos pacientes acometidos.
      Acredita-se que a origem da doença seja uma alteração do sistema imunológico, que passa a agir contra proteínas próprias do organismo e localizadas nas articulações (embora possa agir também em outros sítios do organismo).


      Quadro clínico

      Mãos acometidas por lesões da artrite reumatoideFreqüentemente acomete inúmeras articulações tais como punhos, mãos, cotovelos, ombros, e pescoço; podendo levar à deformidades e limitações de movimento permanentes.
      É geralmente simétrica e as articulações afetadas podem apresentar sinais inflamatórios intensos, tais como: edema, calor, rubor e dor, além de rigidez matinal. Os sintomas extra-articulares mais comuns são: anemia, cansaço extremo, perda de apetite, perda de peso, pericardite, pleurite e nódulos subcutâneos.
       Normalmente é instituído precocemente para impedir a progressão da doença evitando assim possíveis deformidades permanentes.

      TRATAMENTO

      Os objetivos do tratamento geralmente são: prevenir lesões articulares, melhorar a qualidade de vida e diminuição da dor.
      O tratamento medicamentoso baseia-se no uso de medicamentos para alívios dos sintomas e as drogas que modificam o curso da doença, as chamadas DARMDs. Com relação aos primeiros é possível citar os antiinflamatórios não-esteroidais (AINEs) e os corticóides, e no segundo caso: hidroxicloroquina, cloroquina, sulfasalazina, metotrexato, leflunomide, azatioprina, ciclosporina e outros.
      O diagnóstico e a instituição de um tratamento precoce sob a orientação de profissionais capacitados permite que o paciente tenha uma vida normal e sem limitações na grande maioria dos casos.



      LÚPUS ERITEMATOSO SISTÊMICO ( LES )

      O lúpus eritematoso sistêmico (LES ou lúpus) é uma doença autoimune do tecido conjuntivo que pode afetar qualquer parte do corpo. Assim como ocorre em outras doenças autoimunes, o sistema imune ataca as próprias células e tecidos do corpo, resultando em inflamação e dano tecidual.
      O LES lesa mais frequentemente o coração, articulações, pele, pulmões, vasos sanguíneos, fígado, rins e sistema nervoso. A evolução da doença é imprevisível, com períodos de doença alternando com remissões. A doença ocorre nove vezes mais frequentemente em mulheres do que em homens, especialmente entre as idades de 15 e 50 anos, sendo mais comum nas pessoas que não têm ascendência européia.
      O LES é tratável sintomaticamente principalmente com corticosteróides e imunossupressores. Atualmente ainda não há cura. O LES pode ser fatal, no entanto, com os atuais avanços da medicina, as fatalidades tem se tornado cada vez mais raras. 


      Existem 3 tipos de Lúpus: o lúpus discóide, o lúpus sistêmico, e o lúpus induzido por drogas.



       Lúpus discóide

      É sempre limitado à pele. É identificado por inflamações cutâneas que aparecem na face, nuca e couro cabeludo. Aproximadamente 10% das pessoas Lúpus Discóide pode evoluir para o Lúpus Sistêmico, o qual pode afetar quase todos os órgãos ou sistemas do corpo.



       Lúpus sistêmico

      Costuma ser mais grave que o Lúpus Discóide e, como o nome diz (sistêmico=geral), pode afetar quase todos os órgãos e sistemas. Em algumas pessoas predominam lesões apenas na pele e nas juntas, em outras podem predominar as juntas, rins, coração, pulmões, sangue, em outras ainda, outros órgãos e tecidos.



       Lúpus induzido por drogas

      O lúpus eritematoso induzido por drogas ocorre como conseqüência do uso de certas drogas ou medicamentos. Os sintomas são muito parecidos com o lúpus sistêmico. Inclusive os próprios medicamentos para tratar o lúpus, podem levar a um estado de lúpus induzido. Por isso é preciso ter certeza absoluta do diagnóstico antes de tomar remédios perigosos como; cortisona, antimaláricos como reuquinol, antiinflamatórios em geral.



       Sinais e sintomas

      A fadiga costuma ser o primeiro sinal eminente. A maioria das pessoas apresenta febre contínua ou intermitente, perda de peso e mal-estar. Independente da forma clínica de manifestação, a grande maioria dos doentes tem períodos intensos intercalados por períodos de relativa melhora ou mesmo de inatividade.


      MAL DE ALZHEIMER

      O mal de Alzheimer, ou doença de Alzheimer ou simplesmente Alzheimer é a forma mais comum de demência. Esta doença degenerativa, até o momento incurável e terminal, foi descrita pela primeira vez em 1906 pelo psiquiatra alemão Alois Alzheimer, de quem herdou o nome. Esta doença afecta geralmente pessoas acima dos 65 anos, embora seu diagnóstico seja possível também em pessoas mais novas.
      Cada paciente de Alzheimer sofre a doença de forma única, mas existem pontos em comum, por exemplo, o sintoma primário mais comum é a perda de memória. Muitas vezes os primeiros sintomas são confundidos com problemas de idade ou de estresse. Quando a suspeita recai sobre o Mal de Alzheimer, o paciente é submetido a uma série de testes cognitivos. Com o avançar da doença vão aparecendo novos sintomas como confusão, irritabilidade e agressividade, alterações de humor, falhas na linguagem, perda de memória a longo prazo e o paciente começa a desligar-se da realidade. As suas funções motoras começam a perder-se e o paciente acaba por morrer.
      Sintomas

       
      A evolução da doença está dividida em quatro fases.



       Primeira fase

      Os primeiros sintomas são muitas vezes falsamente relacionados com o envelhecimento ou com o estresse. Alguns testes neuropsicológicos podem revelar muitas deficiências cognitivas até oito anos antes de se poder diagnosticar o Mal de Alzheimer por inteiro. O sintoma primário mais notável é a perda de memória a curto prazo (dificuldade em lembrar factos aprendidos recentemente); o paciente perde a capacidade de dar atenção a algo, perde a flexibilidade no pensamento e o pensamento abstrato; pode começar a perder a sua memória semântica. Nessa fase pode ainda ser notada apatia, como um sintoma bastante comum. É também notada uma certa desorientação de tempo e espaço. A pessoa não sabe em que ano está, em que mês, em que dia.



       Segunda fase (demência inicial)

      Uma pequena parte dos pacientes apresenta dificuldades na linguagem, com as funções principais, percepção (agnosia), ou na execução de movimentos (apraxia), mais marcantes do que a perda de memória. A memória do paciente não é afetada toda da mesma maneira. As memórias mais antigas, a memória semântica e a memória implícita (memória de como fazer as coisas) não são tão afectadas como a memória a curto prazo. Os problemas de linguagem implicam normalmente a diminuição do vocabulário e a maior dificuldade na fala, que levam a um empobrecimento geral da linguagem. Nessa fase, o paciente ainda consegue comunicar ideias básicas. O paciente pode parecer desleixado ao efetuar certas tarefas motoras simples (escrever, vestir-se, etc.), devido a dificuldades de coordenação.



       Terceira fase

      A degeneração progressiva dificulta a independência. A dificuldade na fala torna-se evidente devido à impossibilidade de se lembrar de vocabulário. Progressivamente, o paciente vai perdendo a capacidade de ler e de escrever e deixa de conseguir fazer as mais simples tarefas diárias. Durante essa fase, os problemas de memória pioram e o paciente pode deixar de reconhecer os seus parentes e conhecidos. A memória de longo prazo vai-se perdendo e alterações de comportamento vão-se agravando. As manifestações mais comuns são a apatia, irritabilidade e instabilidade emocional, chegando ao choro, ataques inesperados de agressividade ou resistência à caridade. Aproximadamente 30% dos pacientes desenvolvem ilusões e outros sintomas relacionados. Incontinência urinária pode aparecer.



       Quarta fase (terminal)

      Durante a última fase do Mal de Alzheimer, o paciente está completamente dependente das pessoas que tomam conta dele. A linguagem está agora reduzida a simples frases ou até a palavras isoladas, acabando, eventualmente, em perda da fala. Apesar da perda da linguagem verbal, os pacientes podem compreender e responder com sinais emocionais. No entanto, a agressividade ainda pode estar presente, e a apatia extrema e o cansaço são resultados bastante comuns. Os pacientes vão acabar por não conseguir desempenhar as tarefas mais simples sem ajuda. A sua massa muscular e a sua mobilidade degeneram-se a tal ponto que o paciente tem de ficar deitado numa cama; perdem a capacidade de comer sozinhos. Por fim, vem a morte, que normalmente não é causada pelo Mal de Alzheimer, mas por outro fator externo (pneumonia, por exemplo).

      Tratamento

      O tratamento visa a confortar o paciente e retardar o máximo possível a evolução da doença. Algumas drogas são úteis no início da doença, e sua dose deve ser personalizada. São os inibidores da acetil-colinesterase, medicações que inibem a enzima responsável pela degradação da acetilcolina produzida e liberada por um núcleo na base do cérebro (núcleo basal de Meynert). A deficiência de acetilcolina é considerada epifenômeno da doença de Alzheimer, mas não é o único evento bioquímico/fisiopatológico que ocorre. Mais recentemente, um grupo de medicações conhecido por inibidores dos receptores do tipo NMDA (N-Metil-D-Aspartato) do glutamato entrou no mercado brasileiro, já existindo no europeu há mais de uma década. A memantina é tal droga, e sua ação dá-se pela inibição da ligação do glutamato, neurotransmissor excitatório do sistema nervoso central a seus receptores. O glutamato é responsável por reações de excitotoxicidade com liberação de radicais livres e lesão tecidual e neuronal. Há uma máxima na medicina que diz que uma doença pode ser intratável, mas o paciente não.











      FURÚNCULO

      Um furúnculo é uma doença de pele causada pela inflamação dos folículos pilosos, resultando numa acumulação de pus e tecido morto.Furúnculos individuais podem juntar-se e formar uma "rede" interconectada chamada carbúnculo.Em casos severos , os furúnculos podem- se desenvolver para abcessos.

      CAUSAS: Pode ocorrer em qualquer parte da superfície corporal, excepto na palma da mão e na planta do pé. Tem preferência por regióes ricas em pêlos e submetidas à fricção e alta transpiração, como a região do pescoço, face, axilas e nádegas.Acontece mais nos homens que na mulheres, principalmente após a puberdade. O aparecimento pode ser favorecido pelo uso de substâncias gordurosas na pele, pelo fumo do cigarro que após acumulação fecham o folículo e propiciam  a infecção, e também pelo uso de roupas justas, que levam a fricção.
                       A bactéria penetra no folículo e causa  inicialmente uma infecção superficial na pele.Posteriormente, ela se dissemia e acaba formando a lesão característica, com uma região amarelada no centro e um contorno avermelhado e endurecido.Há um aumento importante do volume, e a lesão é bastante dolorosa e sensível à compressão.O tamanho do furúnculo vai depender da profundidade da infecção ou do folículo infectado: quanto mais profundo maior o furúnculo.Com o tempo, ocorre a destruição da pele que recobre a região central, que rompe espontaneamente e leva á eliminação do material amarelado do centro ( tecido necrótico) juntamente com pus.Após o rompimento a dor desaparece e a ferida tende a cicatrizar e deixar uma marca escura no local. 

      terça-feira, 20 de abril de 2010

      FIBROMIALGIA

      O QUE É?
      A fibromialgia é uma síndrome caracterizada por dor no corpo todo.É uma doença comum, responsável por cerca de 5% dos atendimentos em clinicas gerais e 15-20% em clínicas de reumatologia, afetando mais o sexo feminino, na proporção de 10 mulheres acometidas para cada homem.

      QUAIS OS SINTOMAS?
      Dores musculares, podendo estar associada a diversos outros sintomas como sensação de fadiga crônica, sono não restaurador (acordar cansado), formigamento nas mãos e pés e diminuição da cresistência aos exercícios.Sintomas acomente outros órgãos também podem ocorrer como enxaqueca, Síndrome do cólon irritável e Síndrome uretral feminina.

      EXISTEM RELAÇÃO COM DEPRESSÃO?
      Alterações no humor como irritabilidade e tristeza estão presentes na maior parte dos pacientes (cerce de 70%)  porém apenas 30% têm o diagnóstico de depressão maior confirmado.Não se podem deixar os sintomas depressivos de lado quando se avalia um indivíduo com fibromialgia pois a depressão por si só piora o sono, aumenta a fadiga e a sensibilidade do corpo dimimui a disposição para os exercícios.


      QUAL É A CAUSA?
      Suspeita-se que ela seja causada por uma somatória de fatores incluindo predisposição genética, condições ambientais como estilo de vida sedentário.Existem alguns fatores que podem desencadear o quadro nestes indivíduos predisposto como estresse emocional, traumas físicos repetitivos, estilo de vida sedentário, processos infecciosos e traumas físicos (ex: acidente).

      QUAIS EXAMES DEVEM SER FEITOS?
      Não existem exames laboratorias para comprovação do diagnóstico.Em geral, quando são pedidos, servem para excluir outras outras doenças que podem levar a dores pelo corpo e fadiga como hipotireoidismo, anemia, outras doenças que acometem músculos e articulações, etc.

      QUAL É O TRATAMENTO
      Como não se sabe a causa da fibromialgia o tratamento baseia-se no alívio dos sintomas e melhora da qualidade de vida.O tratamento envolve dois pontos principais: Exercícos físicos eo tratamento da dor.

      O INDIVÍDUO PODE FICAR INCAPAZ PARA O TRABALHO PELA FIBROMIALGIA?
      É importante salientar que a fibromialgia não leva à incapacidade física ou deformidades nas articulações.Não é recomendado que os pacientes fiquem longos períodos afastados do trabalho.Para se evitar as crises é preciso evitar movimentos repetitivos por longos período assim como distribuir as tarefas de casa e do trabalho de forma há fazer um pouco a cada dia, alternando os grupos musculares evitando assim a sobregarga de esforço.Isso pode ser alcançado por medidas simples como evitar fazer a faxina da casa em um só dia; fazer pequenos alongamentos várias vezes durante o trabalho; etc.

      Por/ Maria de Lourdes Silva.

      DENGUE - Você pode ser uma vítima

      A dengue é uma doença infecciosa febril aguda causada por um vírus da família Flaviridae e é transmitida através do mosquito Aedes aegypt. Atualmente, a dengue é considerada um dos principais problemas de saúde pública de todo o mundo.

      A transmissão ocorre quando ele suga o sangue de uma pessoa já infectada com o vírus da dengue. Após um período de incubação, que inicia logo depois do contato do pernilongo com o vírus e dura entre 8 e 12 dias, o mosquito está apto a transmitir a doença.
      Nos seres humanos, o vírus permanece em incubação durante um período que pode durar de 3 a 15 dias. Só após esta etapa, é que os sintomas podem ser percebidos.
      Os principais sintomas são:
      • Febre alta com início súbito Forte dor de cabeça
      • Dor atrás dos olhos, que piora com o movimento dos mesmos
      • Perda do paladar e apetite 
      • Manchas e erupções na pele semelhantes ao sarampo, principalmente no tórax e membros superiores
      • Náuseas e vômitos
      • Tonturas
      • Extremo cansaço
      • Moleza e dor no corpo 
      • Muitas dores nos ossos e articulações 
       
      Medidas preventivas para o controle do mosquisto:
      • Evitar água parada.
      • Sempre que possível, esvaziar e escovar as paredes internas de recipientes que acumulam água.
      • Manter totalmente fechadas cisternas, caixas d'água e reservatórios provisórios tais como tambores e barris.
      • Furar pneus e guardá-los em locais protegidos das chuvas.
      • Guardar latas e garrafas emborcadas para não reter água.
      • Limpar periodicamente, calhas de telhados, marquises e rebaixos de banheiros e cozinhas, não permitindo o acúmulo de água.
      • Jogar quinzenalmente desinfetante nos ralos externos das edificações e nos internos pouco utilizados.
      • Drenar terrenos onde ocorra formação de poças.
      • Não acumular latas, pneus e garrafas.
      • Encher com areia ou pó de pedra poços desativados ou depressões de terreno.
      • Manter fossas sépticas em perfeito estado de conservação e funcionamento.
      • Colocar peixes barrigudinhos em charcos, lagoa ou água que não possa ser drenada.
      • Não despejar lixo em valas, valetas, margens de córregos e riachos, mantendo-os desobstruídos.


        O COMBATE NÃO PODE PARAR! 

      sábado, 17 de abril de 2010









      PALESTRA SOBRE DST...








      (Rafaely e Alexandra)

      EQUIPE DO PSF 52(JUVENCIO SANTANA-JUAZEIRO DO NORTE)
      AJUDARAM E TANTO...OBRIGADA GENTE!
       postado por Rafaely e Alexandra
      O PÚBLICO ESPERANDO A PALESTRA!

      Postado por: Rafaely e Alexandra.
      DUPLA DINÂMICA SE PREPARANDO PARA A PALESTRA!

      Postado por Rafaely e Alexandra
      ORGANIZANDO O PSF (NO CARNAVAL)PARA A PALESTRA DA EQUIPE DE ENFERMAGEM E DA DUPLA DINÂMICA: RAFAELY x ALEXANDRA

      ULCÉRA POR PRESSÃO

      As úlceras por pressão, conhecidas ainda como úlcera de decúbito, são lesões causadas por deficiência do fluxo sanguíneo por tempo prolongado e resultam em alteração da integridade da pele. As úlceras de pressão se desenvolvem quando uma determinada área é comprimida conta uma superfície, como por exemplo o colchão, por prolongado período de tempo, especialmente nas regiões de proeminências ósseas.


      Dentre os principais fatores que contribuem para o surgimento das úlceras por pressão estão:
      • mobilidade
      • fricção
      • traumatismo
      • idade avançada
      • desnutrição
      • incontinência urinária e fecal
      • umidade excessiva 
      As úlceras por pressão podem ser classificadas em:
      • Estágio I: observa-se vermelhidão e um pouco de ulceração de pele.
      • Estágio II: pele perdendo espessura, apresenta bolha, abrasão ou cratera superficial.
      • Estágio III: ferida de espessura complexa envolvendo a epiderme, a derme e o tecido subcutâneo.
      • Estágio IV: lesão significante, com necrose e desnutrição dos músculos, ossos e estruturas de suporte.
      Algumas medidas podem ser adotadas para a prevenção dessas feridas, como: usar colchão caixa de ovo sobre o colchão do paciente, fazer mudança de decúbito de duas em duas horas, colocar travesseiros sob os tornozelos para elevar os calcanhares, nunca arrastar o paciente em cima da cama, manter a hidratação, trocar sempre as fraldas de modo que o paciente fique limpo e seco, hidratar a pele com óleos e cremes dentre outras.
      É essencial que os profissionais tomem consciência e adotem estas medidas uma vez que a  prevenção das úlceras por pressão é bem mais interessante que o tratamento visto que reduzem o risco e a dor para o paciente e ainda os custo para a unidade de saúde pois diminuem o tempo de internação do paciente.

      (ALEXANDRA FERNANDES)

      sexta-feira, 16 de abril de 2010

      GRANULOMA

      È a área focal da inflamação, consiste na agregação de macrófagos transformados com aparência de células epiteliais circundados por um colar de linfócitos mononucleados.

      (ALEXANDRA FERNANDES)

      terça-feira, 13 de abril de 2010

      Pancreatitie

       O que é?
      A pancreatite é uma inflamação do pâncreas que é uma glândula grande localizada atrás do estômago e junto ao duodeno. O duodeno é  parte do intestino delgado.

      O pâncreas secreta enzimas digestivas para o intestino delgado que ajudam na digestão das gorduras, proteínas e carboidratos dos alimentos, através de um canal chamado de ducto pancreático.   

      O pâncreas também libera os hormônios insulina e glucagon na corrente sanguínea. Estes hormônios ajudam o corpo a utilizar a glicose que ele toma da comida para transformar em energia.

      Normalmente as enzimas digestivas não se tornam ativas até que elas atingem o intestino delgado, onde começam a digerir os alimentos. Mas se estas enzimas tornarem-se ativas dentro do pâncreas, elas iniciam a "digestão" do pâncreas por si próprio (auto-digestão).

      Quando um cálculo(popularmente conhecido como pedra) formado na vesícula ou em qualquer parte desses canais, obstrui o fluxo para o intestino pode ocorrer um quadro de pancreatite.

      A pancreatite aguda ocorre subitamente e dura por um curto período de tempo e geralmente melhora. A pancreatite crônica não melhora por si só e conduz a uma destruição gradativa do pâncreas. Qualquer uma das formas pode causar complicações sérias.

      Nos casos graves, podem ocorrer hemorragia, lesão tecidual e infecção. Pseudocistos, que são acúmulos de líquido e restos de tecido, também podem se desenvolver. As enzimas e toxinas podem entrar na circulação sanguínea, lesar o coração, pulmões e rins, ou outros órgãos.


      Pancreatite Aguda

      Algumas pessoas têm mais que um ataque e se recuperam completamente após cada um deles, mas a pancreatite pode ser grave, com risco de vida e muitas complicações. Cerca de 80 000 casos ocorrem nos Estados Unidos a cada ano, cerca de 20% deles são graves. A pancreatite aguda ocorre, em nosso meio (Brasil), mais freqüentemente em mulheres que em homens.

      Pancreatite Crônica

      Se a agressão ao pâncreas continua, a pancreatite crônica pode se desenvolver. A escola européia (Dr. Sarles) e brasileira (Dr. Mott) - e é o posicionamento do ESADI também - defendem que a pancreatite crônica é uma doença diferente da pancreatite aguda. O alcoólatra, neste caso, já apresenta a pancreatite crônica desde a primeira manifestação da doença, não havendo necessidade de ataques repetidos de pancreatite aguda para a doença se desenvolver.

      Considera-se, neste caso, que o álcool não é responsável por pancreatite aguda mas por episódios de agudização de uma pancreatite crônica de base, desde o início. A pancreatite crônica ocorre quando as enzimas digestivas atacam e destroem o pâncreas e tecidos vizinhos, causando cicatrização e dor.

      As causas mais comum de pancreatite crônica: 
      • o uso abusivo do álcool por muitos anos 
      • uma lesão do ducto pancreático, num único ataque de pancreatite aguda. 
      Os ductos lesados fazem com que o pâncreas se inflame, o tecido seja destruído e o desenvolvimento de tecido cicatricial.


      (Alexandra Fernandes)